Trabalhar a nossa sombra, é uma atitude amor, de compaixão para
connosco e para com os que nos rodeiam, que carregam com o peso das nossas
projeções... filhos, companheiros, mãe, pai, colegas, chefes, alunos,
professores, clientes, ...
O que afirmamos com convicção ‘’eu não sou assim’’, ‘’eu não
faço isto a ninguém’’, vou presenciar à minha volta outros serem e fazerem aquilo que ‘’não sou e
não faço’’.
Quando são os outros a causa do meu mal-estar, descarto-me de
assumir a minha parte.
Quando rejeito uma parte minha, alguém irá vivê-la por mim.
O desconforto que sentimos perante o que filhos,
companheiros, pai e mãe, chefes, alunos, clientes… indica-nos estarmos diante de uma projeção nossa.
Quando reconhecemos e
assumimos que, ao longo da nossa vida, nem que tenha sido uma única vez, já
tivemos aquele comportamento, em determinada circunstância (é bom lembrar que cada um faz o melhor que
consegue em cada momento) estamos a trazer de volta a nós uma parte que nos
equilibra interiormente e a libertar aqueles que nos rodeiam de algo que não é
deles. Um ato de amor.
A partir do momento em que me reconheço nalgum momento da
minha vida a ter um comportamento semelhante àquele, como posso censurar aquele
ser humano que tenho diante de mim?
Tenho poder na minha vida quando assumo isto e páro de
responsabilizar outros pelo que me acontece de bem ou mal.
Quer ver mudança no exterior? Descubra e abrace o que povoa
o seu interior, com amizade por si. As suas projeções noutros começarão a mudar
e irão espelhar-lhe de volta um novo reflexo.
Observo que o mundo à minha volta fica mais bonito. As pessoas ficam mais bonitos. Eu sinto-me mais bonita!
Boas reflexões!
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