Os relacionamentos que temos, não são àcerca dos outros. São àcerca de nós
próprios.
Os outros mostram-nos partes nossas que não
reconhecemos ou não conseguimos ver.
Podemos continuar a acusar e a queixarmo-nos dos filhos, companheiros,
alunos, amigos, chefes, colegas, clientes… ou podemos voltar para dentro e
descobrir o que se está a projetar neles.
O que não aceitamos, transfere-se para o que nos rodeia.
O que não aceitamos, transfere-se para o que nos rodeia.
As projeções da nossa sombra.
Tu mostras-me a minha sombra. Eu mostro-te a tua sombra!
A sombra pode trazer-nos de volta a nós mesmos.
A solução e a paz estarão dentro de cada um e não na mudança de atitude
daqueles que nos rodeiam. A mudança de atitude pertence-me a mim.
Então, que seja eu o exemplo daquilo que quero ver acontecer nos outros.
Que seja eu a dar aos filhos, aos alunos, ao pai ou à mãe, aos colegas, ao chefe, ao cliente chato, à sogra…o que espero que me dêem a mim.
E o que quero de cada um deles?
Os outros mostram-nos a relação que temos connosco e com eles. E encarar
a verdade, não dói. Liberta.
O que dói é ficar agarrado à minha forma de ver as coisas. Talvez eu esteja
enganado.
Talvez as coisas aconteçam de outra forma e eu não estou a conseguir ver.
Será que me permito ver as coisas de outra maneira?Será que dentro de mim
há abertura para isso? Ou há apenas o fechar-me e não querer largar os meus
pontos de vista?
Observo que não tenho paz quando me
agarro à minha forma de ver como sendo única.
E consigo? O que acontece quando não se quer abrir interiormente a novas
perspetivas?
Pondere a possibilidade de que essas outras perspetivas o irão enriquecer a
si em vez de o diminuirem.
Permita que novas descobertas sobre qualquer situação venham ter consigo!
Só assim poderá libertar-se dos seus dramas internos.
Nada no exterior irá mudar até que aconteça mudança no seu interior.
Se existir alguma coisa a mudar será apenas a mudança de perspetiva. Olhar para as coisas com novos olhos.
Quando surgem novas perspetivas para velhas situações, observo que há coisas que mudam à minha volta.
Enquanto vejo as situações pelas mesmas perspetivas, nada muda.
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