planeta chamado Terra.
E que há medos saudáveis e medos prejudiciais.
Nas minhas investigações e explorações pessoais, constato que o medo saudavel , é uma emoção inata que nos leva a fugir de uma onda para salvar a nossa vida.
Ou a afastar de uma arriba.
Ou que nos leva a fugir quando estão a querer assaltar-nos.
Constato que o medo prejudicial leva-nos a fazer coisas que nos
prejudicam mais do que beneficiam e terá origem em pensamentos que acreditamos, preconceitos aprendidos - crenças que virão connosco do passado; interpretações, conclusões que tirámos em crianças.Estas crenças ao serem investigadas, exploradas, poderão levar-nos a descobrir o amor que somos, com clareza mental e paz de espírito.
Alguns medos que nos afastam da nossa Essência:
Medo de falar o que sinto - calo-me e concordo com o que não concordo - faço coisas contra a minha vontade; mostro uma pessoa que não sou e por dentro sinto-me mal.
Medo de dizer ‘’não compreendi’’, para não
parecer burra - e prejudico-me a mim, uma relação ou a minha atividade por não ter dito que não compreendi. É humano não compreender à primeira.
Medo de assumir que neste momento me sinto
impotente para lidar com uma situação e pedir auxilio a quem realmente tem
possibilidade de me ajudar a resolver – contactar uma instituição por exemplo.
Medo de dizer que já tenho trabalho a mais e não estou a dar conta, o que me
prejudica pois irei fazer horas a mais, diariamente para cumprir. Esforço-me para além dos meus limites, chego a casa tarde e sem vontade nem paciência para ouvir os filhos ou o companheiro(eu passei por esta experiência).
Medo de deixar crescer o monte de roupa por passar a ferro ou nesta semana deixar a casa por limpar quando estou fisica e mentalmente exausta e o corpo pede-me para me cuidar e mimar e a mente diz-me ''tenho de ter tudo em dia'' - e, assim, por causa de um medo, abuso de mim.
O que penso de mim nesta situação? O que penso que a familia, amigos ou outros podem pensar de mim?O que não quero parecer e que me leva a abusar de mim?
O que penso de mim nesta situação? O que penso que a familia, amigos ou outros podem pensar de mim?O que não quero parecer e que me leva a abusar de mim?
Estes medos impedem-nos de expressar quem somos, de sermos genuinos e de vivermos com simplicidade e leveza.
Por detrás de cada um destes medos prejudiciais oculta-se informação útil para nós.
Medo será apenas ausência da consciência de Amor - naquele momento.
Relacionamo-nos diariamente com base no medo ou com base no amor, dependendo das crenças ocultas (da sombra) que aparecem em nós naquele momento.
Quando nos permitimos estar atentos a nós e nos apercebemos da presença da energia de medo num momento de interação ou numa situação, se observarmos/sentirmos aquela energia, sem a querermos mudar (bastam uns segundos para dar conta, com treino) podemos tomar consciência de que ela aparece, existe e dilui-se sozinha. No momento em que vai embora, entra informação vinda de uma Fonte Sagrada dentro de nós, da nossa Alma, que pode ser uma tomada consciência de algo ou uma solução para aquele momento ou um pedido da nossa Essência Sagrada.
Medo será apenas ausência da consciência de Amor - naquele momento.
Relacionamo-nos diariamente com base no medo ou com base no amor, dependendo das crenças ocultas (da sombra) que aparecem em nós naquele momento.
Quando nos permitimos estar atentos a nós e nos apercebemos da presença da energia de medo num momento de interação ou numa situação, se observarmos/sentirmos aquela energia, sem a querermos mudar (bastam uns segundos para dar conta, com treino) podemos tomar consciência de que ela aparece, existe e dilui-se sozinha. No momento em que vai embora, entra informação vinda de uma Fonte Sagrada dentro de nós, da nossa Alma, que pode ser uma tomada consciência de algo ou uma solução para aquele momento ou um pedido da nossa Essência Sagrada.
Nas sessões, cursos e workshops fazemos este trabalho de descobrir o Amor que se oculta por detrás do que nos provoca medos e o impacto que isso poderá ter na vida de cada um. De que tenho medo? Qual a pior coisa que pode acontecer? Que decisões tomo quando este medo aparece?Quem seria eu, nesta situação, nesta relação, neste momento, sem este medo? O que faria de diferente? O que estará a Vida-Fonte-Universo-Deus a querer dizer-me?
Constato que, enfrentar medos, não significa ignorar ou reprimir o medo com
atitudes corajosas. O oposto do medo não é a coragem é o Amor.
O oposto da coragem é a cobardia. Num momento de coragem, a cobardia está lá também, assim como o medo. Numa atitude de coragem, apercebi-me que há stress. Numa atitude de Amor sente-se paz e entrega ao momento Presente. Reflexões sobre a coragem e a cobardia, deixarei para outro texto neste blogue.
O oposto da coragem é a cobardia. Num momento de coragem, a cobardia está lá também, assim como o medo. Numa atitude de coragem, apercebi-me que há stress. Numa atitude de Amor sente-se paz e entrega ao momento Presente. Reflexões sobre a coragem e a cobardia, deixarei para outro texto neste blogue.
Ignorar ou rejeitar a emoção medo, impede-nos de sermos prudentes (por exemplo, antes de iniciar um novo projeto ou um novo emprego), impede-nos de ponderar, de refletir e questionar. Impede-nos de escutar e respeitar o que sentimos. Impede-nos do discernimento necessário no momento para tomar decisões saudáveis para nós.
Se ignoramos a existência daquele medo e o substituimos por coragem, não nos será possivel escutar a mensagem que o Universo/Vida/Fonte/a nossa Alma nos está a trazer e que pode ser uma solução para a nossa vida ou para aquela situação.
Rejeitar o medo é também rejeitar o seu lado saudável: a prudência. E tomamos decisões imprudentes, impensadas onde nos atiramos de cabeça. E quantas vezes nos prejudicamos por termos atitudes imprudentes?
Já lhe aconteceu alguma vez? A mim muitas.
À medida que reconhecemos e abraçamos a emoção medo e questionamos o que se oculta por detrás dos medos que nos afastam de quem somos, constato as nossas ações e opções passam a estar assentes no amor. Em determinadas circunstâncias o medo, de forma espontânea, dá lugar à prudência.
Constato também que, em determinadas circunstâncias, ser Prudente, pode ser a diferença entre respeitarmo-nos ou abusarmos de nós - a linha que separa uma da outra pode ser tão súbtil que nem damos conta, inicialmente.
Constato que o único trabalho que é feito aqui é o da Atenção-Observação-tomar consciência-sentir fisicamente e, depois, explorar, investigar e conhecer a sabedoria que chega.
E tudo o resto acontece sozinho - para mim, há uma Inteligência Divina a trabalhar em parceria connosco em que nunca estamos sozinhos. Talvez não estejamos conscientes disso.
O único problema com o medo, acontece quando não queremos senti-lo, porque em sociedade nos é ensinado a acreditar, desde pequenos, que é uma emoção má. Não é boa nem má. É útil. Negá-la, rejeitá-la, reprimi-la irá aumentar a sua energia destrutiva na nossa saúde, nas relações, no emprego, nos projetos, na vida em geral.
Estas reflexões são decorrentes da minha experiência a trabalhar comigo e com outros, com o auxilio deste trabalho abençoado e divino da sombra humana.
Já lhe aconteceu alguma vez? A mim muitas.
À medida que reconhecemos e abraçamos a emoção medo e questionamos o que se oculta por detrás dos medos que nos afastam de quem somos, constato as nossas ações e opções passam a estar assentes no amor. Em determinadas circunstâncias o medo, de forma espontânea, dá lugar à prudência.
Constato também que, em determinadas circunstâncias, ser Prudente, pode ser a diferença entre respeitarmo-nos ou abusarmos de nós - a linha que separa uma da outra pode ser tão súbtil que nem damos conta, inicialmente.
Constato que o único trabalho que é feito aqui é o da Atenção-Observação-tomar consciência-sentir fisicamente e, depois, explorar, investigar e conhecer a sabedoria que chega.
E tudo o resto acontece sozinho - para mim, há uma Inteligência Divina a trabalhar em parceria connosco em que nunca estamos sozinhos. Talvez não estejamos conscientes disso.
O único problema com o medo, acontece quando não queremos senti-lo, porque em sociedade nos é ensinado a acreditar, desde pequenos, que é uma emoção má. Não é boa nem má. É útil. Negá-la, rejeitá-la, reprimi-la irá aumentar a sua energia destrutiva na nossa saúde, nas relações, no emprego, nos projetos, na vida em geral.
Estas reflexões são decorrentes da minha experiência a trabalhar comigo e com outros, com o auxilio deste trabalho abençoado e divino da sombra humana.
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Ângela Antunes
Ângela Antunes
Facilitadora do Trabalho d’A Sombra Humana
À Distância | Odivelas (Quinta Nova) | Lisboa (Espiral)
Email: abracarasombra@gmail.com
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