Quando a vida nos retira o que parecia
ser a nossa segurança, o nosso bem-estar e, quando aprendemos a viver com
menos, temos a oportunidade de conhecer e experienciar a verdadeira abundância da
Vida (de Deus-Universo)e de descobrir que afinal nunca precisamos de mais do
que aquilo que temos no momento e que a vida apoia-nos sempre e traz sempre
soluções no exato momento em que são
precisas, não antes nem depois. Podem
não ser aquelas que queríamos mas são soluções.
É o que achamos que precisamos que nos prende a uma vida de
drama, pois não passa de uma ilusão que trava o fluir com a vida.
E quando nos entregamos a essas
experiências de corpo e Alma, estamos capazes de reparar e apreciar aquelas ‘’pequenas’’
coisas que antes nos passavam despercebidas e sempre achámos que eram algo
adquirido. E nada é adquirido. Quando muito é emprestado. A vida traz e a vida
leva…
É nesses momentos em que a vida
leva…que me tem surgido a sensação de ser abençoada por aquilo que tenho, por aquilo que recebo, por aquilo que vem, sobretudo
quando não tenho aquilo que quero.
Quando me sinto abençoada, fico num estado onde não existe a necessidade que me prendia ao desejo (apêgo) de viver circunstâncias diferentes. Viver torna-se muito simples, leve e com menor esforço.
Quando me desgasto numa luta
interior porque tenho as circunstâncias que tenho e queria viver outras, a
realidade da minha mente é diferente da realidade que a vida me traz.
Quando as
duas realidades não estão alinhadas aparece a ‘’sinalização’’: dor, desgaste,
mal-estar. É o sinal enviado pelo
Universo-Fonte da Vida a informar-nos que estamos a afastar-nos da nossa
Essência e estamos a fazer o oposto de ‘’fluir com a vida’’. Reparo que quando fluímos
com a Vida estamos em comunhão com a Vida que há dentro de nós. Há fluir. Não
há luta.
Quando me permito fluir nas
circunstâncias adversas da minha vida, surge uma sensação de paz, leveza, consigo
ver bondade e generosidade nas pessoas à minha volta e vejo que são os
representantes da própria Bondade e Generosidade da Fonte da Vida, pois se Deus
não tem braços, terá de usar humanos para nos ajudar… e sobretudo revela-se
aquilo que já somos na Essência : Bondade e Generosidade vêm ao de cima.
E a pergunta surge: ‘’Face às circunstâncias
que não consigo mudar, o que posso fazer agora’’?
Observo que quando estamos serenos,
atentos e à escuta (há que falar menos,
sobretudo abdicar daquelas conversas que só servem para encher o ar e que não
servem para mais nada de útil!), surge a informação do que fazer, a quem
ligar, a quem pedir ajuda, surge sempre sempre
o que fazer.
Fluimos com a Vida quando questionamos o que vai na Mente e que serão ideias que fazem parte de um sistema de crenças que trazemos do Passado. E é quando questionamos, que conseguimos observar a bondade, abundância e Amor da Fonte da Criação. Aqui pode emergir espontaneamente a Gratidão, uma sensação doce no coração.
A Gratidão não pode ser sentida
pela Mente nem criada artificialmente através de afirmações positivas. Não
podemos obrigar-nos a sentir Gratidão quando não sentimos. Isso é violento.
A Gratidão surge naturalmente, sem esforço, com um calor agradável no peito quando damos conta das bênçãos, os ganhos que a Vida nos oferece quando nos retira o que pensávamos ser a nossa segurança e bem-estar.
A Gratidão surge naturalmente, sem esforço, com um calor agradável no peito quando damos conta das bênçãos, os ganhos que a Vida nos oferece quando nos retira o que pensávamos ser a nossa segurança e bem-estar.
Fluir com a Vida faz brotar
a Gratidão, espontaneamente.
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